Mulher palestina sendo agredida por judeus extremistas na cidade de Hebron; um caso explícito de alteridade hostil.
domingo, agosto 06, 2006
sábado, agosto 05, 2006
Sob o signo da Guerra: ilações sobre o conflito Líbano x Israel
Oriente Médio
O genocídio por conta da intervenção israelense no Líbano é a resposta totalitária que reivindica o estatuto de matriz colonial estadunidense por parte de Israel no Oriente médio. A morte de civis inocentes faz parte de um projeto eugênico muito claro de extermínio e de expansão belicosa articulada pelos Eua e pela Inglaterra, cuja legitimidade está sendo, radicalmente, socializada pela imprensa monopolista internacional. Tal discurso, muito recorrente, ilustra, no campo da geopolítica e da ideologia, uma idéia de democracia e de terror que, não obstante, podem ser administradas, aqui, com pertencentes a um mesmo campo semântico; onde o conceito "Terrorismo de Estado" só é devidamente ou indevidamente usado pelas partes que lhe convém; salvaguardando, com isso, os seus interesses. Destruir pontes, estradas, viadutos, hospitais se torna, portanto, uma convenção, sem relevância alguma; tal como a morte de civis inocentes. A nossa reflexão consagra, entre outras coisas, a indiferença dos organismos internacionais e, sobretudo, o da Organização das Nações Unidas; esta, inclusive, de forma explícita permanece operando, historicamente, como filial anglo-saxã no mérito das Relações Internacionais; principalmente do ponto de vista ideológico; organização criada e pensada a partir da cultura e dos objetivos de Inglaterra e Eua. A legitimidade da Onu nunca transcendeu ao domínio imperial euro-americano; que é, inclusive antidemocrático e, repito, imperialista; tudo pela disputa do petróleo e o controle efetivo da energia global, diga-se.
América Latina
Ingenuidade pensar que o conflito é apenas regional. O preço do petróleo tem oscilado aqui no Brasil; país cuja auto-suficiência é conduzida pelo mercado externo. Se petróleo é nosso, o mercado é algo, intangível, incognoscível por conta de uma política neoliberal que inibe as ações do estado e flexibiliza o câmbio. O nosso país pode sofrer um impacto muito maior se a Síria e o Irã (quarto maior exportador de petróleo do mundo) entrarem nessa guerra. A Petrobrás em sua aspiração subimperial, explora os recursos minerais dos países periféricos. Se em Bolívia Evo Morales nacionalizou os hidrocarbonetos, o Equador ainda sofre nas mãos da estatal brasileira que, continua ferindo, quase que integramente, com suas ações, o meio ambiente e os interesses do povo equatoriano. É Importante que o governo Brasileiro contribua por uma integração política, econômica e cultural na América Latina; fortalecendo o Mercosul e encerrando definitivamente qualquer tipo de Tratado de Livre Comércio com Israel; tal cooperação seria um ataque simbólico aos povos árabe, palestino, libanês, iraquiano; além de um apoio informal às ações terroristas do estado sionista.
O meu apoio a todos os movimentos resistência na América Latina e no Oriente Médio contra o imperialismo euro-americano.
O genocídio por conta da intervenção israelense no Líbano é a resposta totalitária que reivindica o estatuto de matriz colonial estadunidense por parte de Israel no Oriente médio. A morte de civis inocentes faz parte de um projeto eugênico muito claro de extermínio e de expansão belicosa articulada pelos Eua e pela Inglaterra, cuja legitimidade está sendo, radicalmente, socializada pela imprensa monopolista internacional. Tal discurso, muito recorrente, ilustra, no campo da geopolítica e da ideologia, uma idéia de democracia e de terror que, não obstante, podem ser administradas, aqui, com pertencentes a um mesmo campo semântico; onde o conceito "Terrorismo de Estado" só é devidamente ou indevidamente usado pelas partes que lhe convém; salvaguardando, com isso, os seus interesses. Destruir pontes, estradas, viadutos, hospitais se torna, portanto, uma convenção, sem relevância alguma; tal como a morte de civis inocentes. A nossa reflexão consagra, entre outras coisas, a indiferença dos organismos internacionais e, sobretudo, o da Organização das Nações Unidas; esta, inclusive, de forma explícita permanece operando, historicamente, como filial anglo-saxã no mérito das Relações Internacionais; principalmente do ponto de vista ideológico; organização criada e pensada a partir da cultura e dos objetivos de Inglaterra e Eua. A legitimidade da Onu nunca transcendeu ao domínio imperial euro-americano; que é, inclusive antidemocrático e, repito, imperialista; tudo pela disputa do petróleo e o controle efetivo da energia global, diga-se.
América Latina
Ingenuidade pensar que o conflito é apenas regional. O preço do petróleo tem oscilado aqui no Brasil; país cuja auto-suficiência é conduzida pelo mercado externo. Se petróleo é nosso, o mercado é algo, intangível, incognoscível por conta de uma política neoliberal que inibe as ações do estado e flexibiliza o câmbio. O nosso país pode sofrer um impacto muito maior se a Síria e o Irã (quarto maior exportador de petróleo do mundo) entrarem nessa guerra. A Petrobrás em sua aspiração subimperial, explora os recursos minerais dos países periféricos. Se em Bolívia Evo Morales nacionalizou os hidrocarbonetos, o Equador ainda sofre nas mãos da estatal brasileira que, continua ferindo, quase que integramente, com suas ações, o meio ambiente e os interesses do povo equatoriano. É Importante que o governo Brasileiro contribua por uma integração política, econômica e cultural na América Latina; fortalecendo o Mercosul e encerrando definitivamente qualquer tipo de Tratado de Livre Comércio com Israel; tal cooperação seria um ataque simbólico aos povos árabe, palestino, libanês, iraquiano; além de um apoio informal às ações terroristas do estado sionista.
O meu apoio a todos os movimentos resistência na América Latina e no Oriente Médio contra o imperialismo euro-americano.
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